sexta-feira, 12 de novembro de 2010

HÁBITOS E COSTUMES EM CASA E NO SERVIÇO

EM CASA:

Consumo de água
Para evitar desperdício na utilização da água, tento fazer o possível para gastar pouco, enchendo uma banheira com água morna para tomar banho. Depois do banho a água que resta serve para usar na sanita. Utilizo o autoclismo quando não tenho essa água da banheira.
Para lavar a loiça uso o alguidar para lavar e depois enxaguo com água corrente.
A minha máquina de lavar tem um programa próprio para poupar a água e electricidade, que uso com frequência.
Ao limpar a casa troco com frequência de água do balde de limpeza quando estou a limpar os quartos da cozinha e das salas.
Consumo de electricidade
No que toca à electricidade procuro desligar sempre as luzes principalmente quando estou ausente ou não estou a fazer uso dessa área.
Quando tenho possibilidade compro lâmpadas de baixo consumo, de halogéneo. Estas são muito caras e nem sempre tenho possibilidade de as comprar.
A minha casa é muito escura pelo que tenho pelo menos uma lâmpada acesa durante o dia e que é um prejuízo muito grande para mim.
Por vezes tento deixar as janelas e as persianas abertas durante o dia para iluminar a casa e evitar que tenhamos as luzes acesas.
No Inverno utilizo um irradiador eléctrico no corredor principal para aquecer a casa toda. Deixo-o ligado durante o dia no mínimo e regulo-o à noite para o nível médio.
Consumo de Combustíveis fósseis
Não consumo gasolina porque não tenho transporte próprio e ando de transportes públicos. Utilizo o gás butano para fazer as refeições e para o banho. No verão gasto uma botija e no inverno gasto duas por mês.
Desperdícios
Quando tinha electrodomésticos avariados colocava-os perto dos contentores porque não estava bem informada de como poderia lidar com estes equipamentos avariados. Agora sei que basta telefonar para a câmara e marcar um dia para que o vão recolher.

Quanto à utilização de sacos plásticos, em geral, depois das compras reutilizo-os para pôr o lixo. Faço a separação do lixo, pondo nos sacos correspondentes e fazendo a divisão para o ecoponto. Coloco as pilhas no pilhão, os vidros no ecoponto verde, no amarelo os plásticos e metais e no azul o papel e cartão.
O lixo orgânico doméstico, que são os restos de comida, cascas de batata, cenoura e outros vão para um outro contentor.

TRABALHO:
No meu trabalho como empregada doméstica tenho os mesmos cuidados que tenho em minha casa pois essa é a minha maneira de trabalhar independentemente da vontade do patrão.

DOSSIER AMBIENTE



PEGADA ECOLÓGICA
A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.
A pegada ecológica é actualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerir o uso de recursos através da economia. É comummente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, sectores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações.

AMBIENTALISMO
Por ambientalismo entenda-se a promoção da conservação e recuperação do meio ambiente, podendo designar-se também por conservacionismo. O ambientalismo assume duas facetas: a política e a científica. A primeira pressupõe o assumir do ambientalismo, ou "Política Verde", como objecto de luta política, podendo ser moderado ou radical, nem sempre científico; a segunda, não descurando o activismo e mesmo alguma radicalidade, é essencialmente moderada e com maior base em princípios científicos.

ECOLOGIA
Não se deverá, todavia, confundir com ecologia, que é o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio natural em que vivem ou de que dependem. Ambientalismo é acima de tudo acção, campanha a favor do ambiente. Como o ecologista é o estudioso da ecologia, enquanto que ambientalista é todo aquele, isolado ou em grupo, que se preocupa com a degradação do ambiente, que pretende impedir e ajudar, politicamente, a preservar.

SUSTENTABILIDADE
Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo económico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações actuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adoptado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.

Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.


DESPERDÍCIO
s.m. Acto de desperdiçar. Gasto ou despesa inútil. Esbanjamento, perda, desaproveitamento.

O que chamamos de lixo é só matéria-prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. Se olharmos uma vasilha de lixo bem de perto veremos que ali estão papel, plástico, metal, vidro, pano, madeira, material orgânico, restos de obras, etc. Tudo isso, ao ser misturado, torna-se imprestável para reaproveitamento, com o agravante de que jogar lixo no meio ambiente além de revelar a falta de educação de quem pratica esta acção, é crime ambiental.

RECICLAGEM
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterro, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização
A reciclagem nos dias de hoje é vital para a conservação e melhoramento do meio ambiente. A redução de explorações de recursos naturais e o terminar dos tão incomodativos aterros sanitários como anteriormente os conhecíamos, são algumas das suas principais razões
Assim, estas três palavras «Reduzir, Reciclar, Reutilizar» estão já a ser incutidas às crianças para que cresçam conscientes do papel que têm na preservação do ambiente. Reduzir a poluição, reciclar o lixo e reutilizar o maior número possível de objectos deve ser o lema de todos.

Relação entre consumo e desperdício
Todo o ser humano tem tendência para comprar numerosos equipamentos, vestuários, alimentos e outras coisas para o nosso consumo.
Passado algum tempo deixamos de utilizar as mesmas coisas por várias razões como por exemplo uma pequena avaria ou deterioração, ou o facto de já não gostarmos delas, mandamos logo tudo para o lixo, o que é um desperdício.
Há, por exemplo, o hábito de esbanjar muita água sem necessidade ou de ter sempre as luzes acesas quando não se deve. Devemos poupar para não se gastar muito e não se produzir tanto desperdício.


Entidades ligadas à protecção do ambiente:
http://www.cpada.pt/

A Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente, faz destaque à Revista Ar Livre, nº 18, uma publicação da Associação de Defesa do Ambiente - Campo Aberto.

Associação de Agricultura Biológica (AGROBIO)
http://www.agrobio.pt/


Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental (ALMARGEM)
http://www.almargem.org/


Associação dos Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente
http://www.amigosdomindelo.pt/


Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho do Alenquer (ALAMBI)
http://www.alambi.net/


Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
http://www.aspea.org/


BIOCOOP - Produtos de Agricultura Biológica
http://www.biocoop.coop/


Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente
http://www.campoaberto.pt/


Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI)
http://www.ceai.pt/

www.ceai.pt/ebg (Estação Biológica do Garducho)

Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
http://www.cpada.pt/


EURONATURA - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado
http://www.euronatura.pt/


Fundo para a Protecção de Animais Selvagens (FAPAS)
http://www.fapas.pt/


Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA)
http://gaia.org.pt/


Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA)
http://www.geota.pt/


Grupo Ecológico de Cascais (GEC)
http://www.proweb-dgm.com/gec/


Liga para a Protecção da Natureza (LPN)
http://www.lpn.pt/


Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA)
http://www.lpda.pt/


Projecto PALHOTA VIVA - Associação de Defesa do Ambiente
http://www.palhotaviva.org/


Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA)
http://www.spea.pt/


Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal
http://tagis.com.sapo.pt/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EU E A TELEVISÃO

A TELEVISÃO ANTES E DEPOIS


Durante toda a minha infância nunca tive contacto directo com uma televisão. Nessa altura (anos 1960) havia carros que apareciam nos bairros uma vez por semana, ou duas por mês, com ecrãs grandes onde assistíamos a filmes, ou íamos ao cinema.
Em Angola começaram a vender pela primeira vez televisores para toda a população em 1977, mas só compravam aqueles que tinham dinheiro, os que não tinham dinheiro iam assistir em casa daqueles que tinham possibilidades de comprar. Adquiri a minha primeira televisão no Ministério da Defesa, por ser funcionária, por 20 mil Kwanzas. Como eram poucos aqueles que tinham televisor as pessoas que ainda não tinham iam em casa de vizinhas que já tinham para assistir. Isto aconteceu em minha casa, assim que adquiri o aparelho. Púnhamos a televisão no quintal, estendíamos esteiras ou luandos de modo a caber toda a família e também outras pessoas que lá iam assistir.
Antigamente a vida, de alguma forma, também era divertida, mas agora, com as novas tecnologias, é muito melhor. Com a invenção da televisão recebemos todas as informações de forma mais rápida. Naquele tempo, apesar de algumas coisas estarem já programadas, conseguimos ver as novelas, filmes, séries e até ouvir as notícias directamente. Por exemplo, a moda que vem de outro país chega mais rapidamente até nós.
Antes só existiam três ou quatro canais, hoje existem vários. Os canais que assistimos mais em casa são o T.P.A. Internacional, o Record, o A.X.N., o R.T.P. 1 e a S.I.C.
Estes permitem-me ver séries, filmes e outros programas que me trazem novos conhecimentos do mundo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O equipamento que vou descrever é a minha máquina de lavar de marca “zanussi FA 522”
A Máquina de lavar roupa é uma máquina projectada para a limpeza de roupas. Geralmente o termo é empregado para equipamentos que usam água como meio principal de limpeza. Consiste basicamente num recipiente que se enche de água e onde um sistema mecânico agita as peças de roupa a serem lavadas.
A partir da revolução industrial várias tentativas de criar um equipamento desta natureza foram bem documentadas, como um pedido de patente protocolado em 1691, um anúncio, em Janeiro de 1752 na Gentlemen's Magazine, e outro pedido de patente de uma máquina rotativa em 1782, todas em Inglaterra.
Somente com a invenção e popularização do motor eléctrico, no começo do século 20, é que se conseguiu uma lavadora que funcionasse mais eficientemente, atribuindo-se a produção em grande escala pela primeira vez, a partir de 1906, ao norte-americano A.J.Fischer, que detinha a patente embora não se possa afirmar que seja ele o real inventor.
As máquinas contemporâneas são fabricadas em dois modelos básicos, com abertura frontal ou abertura superior. As de abertura superior, mais populares nos Estados Unidos, Austrália, Brasil e parte da Europa, recebem a roupa num cilindro montado verticalmente, com um agitador central, e têm a tampa por cima. As máquinas com abertura frontal, mais populares na Europa e no Médio Oriente, possuem um cilindro montado horizontalmente, sem agitador central, mas com a porta estanque e com visor de vidro.
Ambos os modelos têm a capacidade de lavar automaticamente, propulsionados por motor eléctrico, executando ciclos de lavagem, enxágue, centrifugação e pré programados de acordo com o tipo de roupa. O uso de componentes electrónicos digitais substitui actualmente complexos sistemas mecânicos usados anteriormente para controlar a lavagem. Ligadas a um ponto de força eléctrica, um ponto de entrada de água e uma saída para a água servida, com temporizador programável e depósito de sabão e amaciador, trabalham sem supervisão, lavando, enxaguando e retirando o excesso de água por centrifugação. Algumas máquinas mais modernas também secam a roupa com ar quente após a lavagem. Podem ainda ter seu comando electrónico ligado à uma rede de computadores, permitindo acompanhamento e comando pela Internet.
Da Wikipédia

A marca Zanussi
A empresa iniciou actividade em 1916 em Pordenone, no nordeste de Itália, como uma pequena oficina de Antonio Zanussi, um empreendedor jovem de 26 anos, fazendo fogões e fornos a lenha.

O número de funcionários da empresa passou de 10 para 300 em pouco mais de 30 anos. A partir de 1946, a empresa começou a exportar para fora de Itália e em 1951 lançou um grande sucesso: o primeiro fogão a gás na Europa, com tempos de cozedura mais curtos e novas formas de cozinhar. Nos anos 70 já vendia máquinas de lavar fiáveis em muitos países. Na década de 80 a empresa juntou-se à Electrolux e continuou a desenvolver produtos. Um exemplo disso mesmo é as máquinas de lavar roupa com o sistema Jetsystem – tecnologia de lavagem inteligente para a roupa.

A minha máquina encontra-se situada na cozinha de minha casa. Tem cor branca, a sua porta tem abertura retardada, e só podemos abri-la depois de dois ou três minutos após a finalização do programa. Tem as seguintes dimensões: 85cm de altura, 60cm de profundidade e largura de 60cm. A capacidade de carga para roupa de algodão é de 45kg, para sintéticas 2kg, para delicados 2kg e para lã 1kg. A velocidade centrifugadora é de 500 rpm, no máximo. Tem a potência máxima de 2100w, amperagem de10A e voltagem é de 220-230v/50Hz. A pressão de água mínima é de 5 N/cm2 e a máxima de 80N/cm2.
É um equipamento muito útil e simples, uma máquina doméstica que veio resolver e facilitar a minha vida e o problema de muitas pessoas. Ajuda-me bastante na lavagem da roupa, pois enquanto a máquina vai lavando, consigo organizar outras tarefas de casa, coisa que antes do fabrico da máquina não era possível fazer.
Utilizo-a duas a três vezes por semana. Ela tem diversos programas. Por exemplo, para lavagem da roupa delicadas utilizo o programa B de 30º ou 40º e com água fria, e para roupas mais sujas utilizo um programa A mais reforçado de 90º a 60º. Para roupa de cor utilizo o programa A de 60º a 30º.
É um equipamento eficaz para a sociedade, especialmente para as pessoas que têm uma vida muito ocupada e nunca têm tempo para fazer todos os trabalhos domésticos. Basta programar a máquina e esta consegue funcionar até ao fim de forma autónoma. Depois basta estender. Já existem alguns tipos de máquinas que lavam e secam a roupa ao mesmo tempo.
http://www.zanussi.pt/node94.aspx

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A MINHA RELAÇÃO COM AS LÍNGUAS DE ANGOLA


No passado, vivi com os meus pais, tios e avós, que falavam já a língua portuguesa. Eles tinham, no entanto, algumas dificuldades no uso da língua. Por isso, quando entrei para a escola, foi muito fácil aprender porque eu já falava português. Apenas me fui aperfeiçoando mais.

Em certas ocasiões, tive oportunidade de perguntar aos meus avós o porquê de não falar Kimbundo ou outro dialecto, ao que eles respondiam que não podiam falar pois em parte não era permitido pelo governo e também por causa da escola, pois seria mais difícil aprender. Os portugueses também diziam que os dialectos não serviam para nada

Às vezes, em casa, falávamos o Kimbundo ou o Umbundo com alguns familiares e vizinhos que “noiteavam” em casa dos meus avós. Eram parentes que, no tempo de férias, saíam das províncias, Huambo ou Bengo, e se hospedavam em casa dos avós. Eu ouvia-os a conversarem em dialecto e fui aprendendo algumas palavras, como n'gassaquidila, chito,ua n'gimenequena, tunda mugila e mais. Tanto mais que o Humbundo nunca consegui falar em condições mas vou percebendo mais ou menos algumas palavras e frases. São os dois únicos dialectos que consigo entender. No entanto, nunca consegui escrevê-los, apenas falo e entendo o que me dizem. Quanto aos outros dialectos, consigo distinguir as suas zonas de origem, mas não os falo nem percebo.

Em Angola são tantas as línguas que é impossível perceber ou falar todas. Contudo, o português é a língua mais falada em Angola, especialmente em Luanda, apesar de haver mais de 20 dialectos: O Kimbundo é falado em Luanda, Malanje e Bengo; O Humbundo é falado na parte sul, Huambo, Benguela, Lobito e Bié; O Kikongo é falado no Uíge e Zaire; O Fiote é falado em Cabinda; O Tchokué é falado na parte leste; E os dialectos Lianeka e Kwanhama são falados no Cunene. Mas há muitos outros para além destes.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A MINHA EXPERIÊNCIA DE EMIGRAÇÃO


Nasci em Angola aos doze de Outubro de mil novecentos e cinquenta e seis.
Sempre tive o desejo de conhecer Portugal, mas era difícil para mim pois tinha que ter uma autorização ou ser uma pessoa muito importante para me poder deslocar para Portugal. Para além disso, não tinha dinheiro para tratar da documentação e comprar as passagens.
Tudo foi mais fácil depois da Independência de Angola, em 1975. Alguns familiares conseguiram vir por causa da guerra, já que durante a ponte aérea que se organizou para resgatar os portugueses que estavam em Angola, alguns angolanos aproveitaram esta boleia porque trabalhavam para os portugueses, nos caminhos-de-ferro, na alfândega ou na administração.
No meu caso tive que trabalhar e juntar algum dinheiro para poder vir com a família, por etapas. Primeiro mandei as minhas filhas, irmãs e sobrinhas já adultas. Apenas depois disso pude vir.
Chegada a Portugal, no ano de dois mil, encontrei tudo mais ou menos como previa. As ruas pavimentadas, florestas, jardins organizados, vários transportes públicos, táxis, casas comerciais onde todos têm direito a fazer compras, mercearias, cafés, farmácias etc. Tudo isso também existia em Angola, no tempo colonial, mas depois da nossa Independência tudo mudou, ficou tudo destruído. Ruas, estradas, jardins estradas e também muita falta de transportes públicos.
Em Portugal estava tudo muito bem de princípio, porque fui recebida pelas filhas que já se encontravam cá. O que me desmoralizou foi o clima, as quatro estações do ano e o frio e o calor, muito diferentes dos de Angola. Foi muito difícil adaptar-me ao trabalho tanto mais que até agora me encontro bastante decepcionada com o patrão que encontrei, prefiro não aprofundar o assunto porque, como imigrante que sou, vou trabalhando até onde der, se conseguir uma oportunidade de encontrar um trabalho melhor, deixo este e avanço para outro.
Também consegui fazer amizades com certas pessoas, especialmente portuguesas e algumas africanas que já se encontram cá há muitos anos.
Em virtude da minha vinda a Portugal, já não sou a mesma, mudei muito, na minha maneira de pensar e agir.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

UMA VIAGEM À ILHA DA MADEIRA

Escolhi a Ilha da Madeira para gozar as minhas férias, porque é um sítio que gostaria muito de conhecer e, para além disso, conheço algumas pessoas residentes na Madeira que estiveram em Angola durante a era colonial, pelo que tinha muito prazer em poder reencontrar alguns que conheci.

A ilha da Madeira é a ilha principal (740,7 km²) do arquipélago português com o mesmo nome, situado no Oceano Atlântico a oeste da costa africana (Marrocos), e que constitui conjuntamente com Porto Santo, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens a Região Autónoma da Madeira.
A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal.
A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical com extensa flora exótica, economicamente é amplamente voltada para o turismo.

Fui planificando as minhas férias pesquisando na internet. Comecei por marcar a data de ida e volta e obter o preço dos bilhetes de viagem. Depois escolher os locais a visitar, como por exemplo monumentos históricos, e outros de forma a conhecer a gastronomia e a sua cultura.

Plano de viagem: Voo pela T.A.P.
Preço total: 579,55 € - para 3 adultos e 2 crianças (Ida e Volta) Lisboa- Madeira (Funchal) -Lisboa
Partida: 1 de Agosto. Regresso: 30 de Setembro
Alojamento total: 22.907 € no Hotel- Pestana Village Apar/hotel 4 estrelas
(Estrada Monumental 194, 9000-098 Funchal, Madeira)

Durante a estadia vamos deslocar-nos numa carrinha Renault trafic de 4 portas/9 lugares alugada na firma rodavante-rentacar pela quantia de 2924€

Na Madeira gostaria de visitar:

1-Quinta da Palmeira




2-Jardim Municipal do Monte


3-Núcleo histórico de S. Pedro, de S. Maria e da Sé


4-Igreja Inglesa e de S. António


5-Mercado Típico


6-Praia formosa


7-Porto Santo, Ilha Dourada e Campo do Golfe

O que me levou a escolher esta visita à Ilha da Madeira foi o facto de querer reencontrar alguns conhecidos que viveram em Angola no tempo colonial.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A IMAGEM DE UMA RAPARIGA RAPTADA

Guillaume Herbaut
O que me levou a escolher esta imagem, foi saber esta menina foi raptada e precisa de ajuda. O facto de se encontrar com a cara tapada e numa mata ou floresta sózinha significa que alguma coisa muito preocupante lhe aconteceu. Hoje em dia acontece em vários Países o tráfico de pessoas. Algumas pessoas pensam em saír do seu País para emigrar para outros Países mais evoluidos assim como Portugal, América e Inglaterra no sentido de melhorar o seu modo de vida. Muitas vezes não conseguem alcançar os seus objectivos, por vários motivos: umas são exploradas e obrigadas a fazer serviços forçados, outras não conseguem estudar como é o sonho de algumas.

Eu vejo na fotografia uma rapariga com a cara tapada numa floresta, sozinha e anónima, o que me faz sentir muito revoltada com situações deste género. É este o poder das imagens.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL EM ANGOLA




Este Museu fica situado no bairro dos coqueiros em Luanda, perto do campo de futebol.

O website do Museu Nacional de história Natural, permite conhecer a história do Museu, permite conhecer o acervo de animais empalhados e ver fotos desse acervo. Permite também agendar visitas, enviar e-mails ao Museu e ver notícias sobre assuntos relacionados com alguns animais que existem no Museu, e alguns links úteis.

Para visitar este museu clique AQUI